sábado, 9 de maio de 2015

Foto-retrato

Foto...
Hoje percebi algumas presenças constantes em mim ou em nós.
Quando observo, reconheço e finalmente vejo que você estava lá.
Por muito tempo eu não quis perceber o quanto ele pode ser também impactante e, principalmente, influenciar as relações entre as pessoas.

Por vezes, queria entendê-lo.
Por muitas vezes também não quis enxergá-lo.
Talvez para que não existisse o conflito e não precisasse tomar qualquer decisão.
Deixava como estava...
Sempre uma interrogação
Ninguém dizia nada.
Ninguém tomava nenhuma atitude
Apenas estava ou está.... não sei bem!
Mesmo sabendo que, quando eu negava estava também realizando uma ação sobre a minha vida.
Assim foi encaminhando ou desencaminhando as coisas ao longo do tempo.
Talvez pela necessidade de querer entender o amor mais pleno, me recusei a compreender esse amor possessivo.
Com pronomes e atitudes muito possessivas.
Com ciumes bem característicos e bem peculiares das pessoas que possuem esse tipo de amor.
Respeito mas, não compreendo.
Novamente estou tentando não me colocar na conversa. Fingir que os amores não deviam/devem ser assim e por isto mesmo, não me afetaram ou afetarão.
Sabemos que não é bem assim...
Olho para o lado e lá está o conflito: o amor.
Relação humana. Gente que vive com gente. Nunca terá uma fórmula pronta. Exata. Única.
Me disseram certa vez, quando me queixava das atitudes de alguém, que seria mais um apaixonado por mim.
Desconsiderei, claro!
Que absurdo, pensei!
Como assim mais um apaixonado por mim?
Teria mais alguém?
Quantos?
Por que se apaixonam com atitudes tão banais?
Eu com a minha arrogância soberana sobre o assunto sentimental dizia: Carentes, com certeza!!
Anos pensando sobre isto!
Eu disse ANOS!
Mirei as fotos!
Compreendi que o AMOR tem dessas coisas...
O simples estar junto conforta.
O amor genuíno rompe a barreira dos corpos nus se encontrando em qualquer lugar.
É, tenho certeza, tenho sido muito amada...

JF - 09/05/15

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